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Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos

Por Tatiana Martins da Anestech em 25 de junho de 2020

Hospitais geralmente têm rotinas dinâmicas e complexas e, para um bom funcionamento do centro cirúrgico, é necessário um gerenciamento minucioso.

Sendo assim, quando falamos em gerenciar um centro cirúrgico, é fundamental ter total controle dos processos estratégicos, gerencial e operacional, de forma precisa e segura, integrando-os aos demais setores, como:

  • Atendimento;
  • Admissão de pacientes;
  • Pré-internação com controle de autorização de OPME;
  • Urgências e emergências;
  • Estoque;
  • Manutenção de faturamento (convênio e SUS);
  • Contabilidade;
  • Orçamentos e custos;
  • BI, entre outras áreas.
Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos

De fato, o centro cirúrgico é um dos ambientes que mais exigem segurança nos procedimentos e não estamos tratando aqui apenas de equipamentos e aparelhagem sofisticada. Dessa forma, um bom sistema de gestão é indispensável e faz toda a diferença para garantir essa segurança.

Neste artigo, trazemos possibilidades e vantagens que um sistema de gestão oferece para gerenciar um centro cirúrgico, além de conceitos para entender como fazer um bom controle de custos. Confira!

Como um sistema de gestão atua ao gerenciar um centro cirúrgico?

A gestão de um centro cirúrgico começa pela pré-internação, onde é possível ter as informações do paciente e dos procedimentos que vão ser realizados. Após a autorização da cirurgia, o paciente está elegível para a marcação do procedimento.

Na marcação, um sistema de gestão auxilia o profissional a ter uma visão geral de todos os agendamentos e solicitar, de acordo com a disponibilidade, os cadastros prévios dos recursos especiais que podem ser utilizados na cirurgia, como: reserva de UTI, banco de sangue, bisturi etc. Se algum desses recursos não estiver disponível na data e na hora solicitadas, o sistema emite um alerta.

Após a marcação, automaticamente, é gerado o número de solicitação de materiais e medicamentos para o estoque, que terá controle de tudo o que será utilizado. Quando o paciente chega para a cirurgia, os itens estarão separados em suas quantidades certas, evitando, assim, atrasos nas cirurgias e desperdício de materiais.

O consumo de materiais e medicamentos é identificado e, logo após, é realizado o registro da cirurgia, que compõe a nota da sala. No registro, é documentado todas as atividades realizadas, quais foram os profissionais responsáveis, o procedimento aplicado, possíveis auxiliares, bem como todos os materiais e medicamentos utilizados. No momento da identificação do consumo, o sistema gera uma solicitação de devolução para o estoque do que não foi usado.

Nos casos de cirurgia obstétrica, além de todas essas informações, é possível também lançar a quantidade de recém-nascidos por dia. Tudo isso de forma rápida e fácil, trazendo mais segurança na informação, rastreabilidade de dados, controle na movimentação de produtos e automação do faturamento.

Como controlar os custos na gestão de um centro cirúrgico?

O controle de custos de um centro cirúrgico envolve a coleta, a classificação e a organização de diferentes dados referentes aos custos de serviços e produtos do hospital, de maneira a transformar essas informações em relatórios de dados estatísticos e padronizados. 

A implantação de um sistema de custos em hospitais é um processo complexo. Afinal, um hospital possui múltiplos serviços e profissionais atuando simultaneamente, além de amplo volume de dados que precisam ser coletados. No entanto, apenas por meio de um sistema de gestão é possível controlar os custos hospitalares com mais eficiência.

Quais custos considerar nesse controle?

Os custos de centro cirúrgico podem ser analisados a partir de diferentes aspectos como os gastos com  equipe, materiais, procedimentos realizados e até mesmo pela taxa de ocupação das salas.  Mas existem dois tipos custos que devem ser mapeados e que têm um grande impacto no orçamento das instituições:

  • Custo de uma infecção pós-operatória
Mais de 1 milhão de infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS) ocorrem todos os anos e são uma das principais causas de morte nos Estados Unidos. São gastos US$28 a US$33 bilhões com cuidados de saúde relacionados a IRAS todos os anos.
A média do custo de tratamento da infecção de sítio cirúrgico (ISC) é de US$ 3.152,00, com aumento da permanência hospitalar entre 7 e 14 dias.
  • Custo de eventos adversos (EA) no centro cirúrgico
Os EA cirúrgicos contribuíram para o aumento dos custos da assistência hospitalar. Mais de 60% dos custos partem do tempo de permanência atribuída aos EA cirúrgicos e, em cerca de 45% dos EA cirúrgicos, o paciente tem acréscimo médio de 14 dias de internação.
Quanto à questão financeira e ao tempo de internação, com base na literatura científica, o valor gasto com as internações hospitalares chega a ser 200,5% maior na ocorrência de eventos do que nas internações sem eles, além do tempo de internação ser, em média, 28,3 dias a mais.

Saiba mais sobre as causas mais frequentes de EA nos centros cirúrgicos

A partir do controle e mapeamento desses custos, os gestores podem tomar decisões estratégicas para minimizar esses gastos, reduzindo o tempo de permanência hospitalar dos pacientes e otimizando o trabalho dos profissionais. Nesse sentido, gerenciar um centro cirúrgico com um sistema de gestão avançado é a melhor forma para obter maior eficiência do setor.

Acompanhe as nossas publicações e saiba mais sobre como nós, da Pixeon, podemos auxiliar o gerenciamento de custos na sua unidade.

Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos

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Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos

Sobre a autora

Tatiana é enfermeira, Mestre em Enfermagem e Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (PEN/UFSC). Sua linha de pesquisa está voltada para a área cirúrgica, enfocando os cuidados preventivos às infecções hospitalares, visando a segurança do paciente.

É apaixonada pela área da saúde e pelos desafios que a profissão lhe trás como o avanço da tecnologia em saúde. Em paralelo adora leituras sobre investimentos e negócios, curte muito práticas físicas e uma boa alimentação.

 

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